sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Adoro dias mais ou menos

Bom dia! Hoje é sexta, uhuul!!

Alguns dias, tudo dá certo. Outros dias sentimos que não deveríamos nem ter saído da cama porque acontece uma coisa ruim atrás de outra. Certos dias passam despercebidos, não acontece nada, são dias comuns e você nem se lembra deles no futuro.

Mas eu vim aqui falar daqueles dias que acontecem coisas ruins e coisas boas. Parece que é só pra você não perder a fé. Você se sente "engolido" pelas situações de stress e então, como se o céu se abrisse de mansinho, vai vendo uma luz surgindo.

Você vai ganhando forças aos poucos pra continuar seu dia. Por mais que os imprevistos continuem te aborrecendo, você recebe um elogio aqui, um desconto ali, finaliza um trabalho que estava fazendo há muito tempo... E é isso que te motiva! 

Esses dias são muito mais valiosos do que os comuns!
Não importa o que aconteça, sempre tem alguma coisa boa te esperando!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Se olhando no espelho

Você ficaria com alguém que não faz seu estilo?
Sim, me refiro às roupas, mas também ao gosto musical, aparência e até personalidade.

Algumas pessoas quando encontram alguém parecido acham que encontraram sua alma gêmea. Mas isso deve ser um saco, porque ao encontrar alguém como você, essa pessoa também vem com os seus defeitos. E aí? Você aguentaria alguém que possui os mesmos defeitos que você? Você se aguentaria?

Eu posso dizer que odiaria encontrar alguém como eu. Odeio quem reclama de tudo. (Eu!) Odeio gente que acha que tá certo sempre. (Eu!) Apesar de saber que seria um(a) ótimo(a) amigo(a), etc, eu não saberia lidar de frente com os meus próprios defeitos.

Entretanto, pra minha sorte, é praticamente impossível encontrar alguém perfeitamente igual à outra pessoa pois cada um viveu suas experiências e à partir delas, tirou uma lição. Ou não aprendeu nada. 

Ah, não podemos esquecer também as "copy-cats", aquelas pessoas que não sabem viver sem ser igual à outra. Começam a imitar alguém por admiração, por vontade de ser aquilo. Nada mais irritante.

Enfim. Tratando-se de relacionamentos, sejam amorosos, profissionais ou pessoais, a parte mais divertida é aprender a lidar com o outro. Com as histórias alheias você também pode aprender muita coisa. Com os jeitos e manias das pessoas próximas, é possível que você descubra uma nova maneira de ser, de fazer, de agir.

E aprenda com os outros, pois não há nada de errado em mudar um pouquinho de vez em quando.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Morando sozinha

Eu moro sozinha. Só que não.
Moro com minha mãe,  irmão e padrasto. Só que nossos horários juntos são tão raros que parece que estou sozinha sempre. Cada um tem sua faculdade, seu trabalho e seus outros compromissos. E nesses dois últimos meses, os três têm tido um compromisso quase todos os dias, sem hora para acabar (coisa religiosa, que é complicada de explicar).

O máximo que tenho conseguido são uns 10 minutos de manhã com minha mãe, enquanto nos arrumamos pro trabalho. Quando eu volto do trabalho ou da faculdade, eles estão fora. Quando chegam, eu já estou dormindo. Nos fins de semana, eles ficam fora. Nos sábados, eu fico com meu namorado, no domingo ele tem um curso e eu me vejo novamente sozinha.

Às vezes é ruim, você não tem com quem conversar, com quem comentar o filme. E domingo é um dia que cada um dos seus amigos está aproveitando de uma forma, então é difícil conseguir encontrar com alguém. 

Às vezes é bom, você consegue fazer coisas que normalmente não arruma tempo, como cuidar do seu corpo, arrumar seu quarto, seu armário, descansar e passar o dia deitada, pensar na sua vida, pensar na vida dos outros...

O problema é passar o dia sozinha no trabalho, apenas com aquelas conversinhas rápidas de elevador sobre o tempo, sobre a roupa da pessoa, sobre o horário. Nada duradouro nem agregador. Almoçar sozinha na rua. Ficar sozinha em casa depois. 

Vocês que acham que a tecnologia afasta as pessoas, me perdoem, mas estão enganados. O que eu faria se não ficasse conversando com meus amigos e meu namorado via e-mail, sms, Whatsapp e os outros meios de comunicação que temos? Creio que esteja me aproximando de quem não tenho como encontrar pessoalmente.

Mas enfim, isso de "morar sozinha" já foi uma experiência minha vivida no final do ano passado e início desse, quando os três foram para São Francisco. E nessa época, eu estava de férias da faculdade e tinha terminado com meu namorado, então a solidão bateu profundamente, não conseguia nem enxergar os lados positivos daquela situação nova.

Penso que se eu de fato morasse sozinha, não teria a expectativa de encontrar alguém, também não precisaria dar satisfação do porquê não lavei a louça. Mas talvez ainda vagasse pela casa pensando "e agora? o que eu faço?".

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Dream-breaker

Sempre quis ser médica. Sempre tive esse sonho.

Mas no ensino médio, a fase em que somos obrigados à escolher o que faremos pelo resto de nossas vidas, eu fiz uma escolha diferente. Lembro que na época, fiquei na dúvida entre vários cursos totalmente diferentes: medicina, biomedicina, jornalismo, letras - alemão/francês (porque quero aprender os idiomas), psicologia, e outros que nem me recordo mais, tamanha a confusão.

Meu colégio era muito focado no vestibular e eu não me dediquei devidamente à isso justamente por não saber o que queria fazer da minha vida. É muito cruel esse nosso sistema, exigindo que você se aperfeiçoe em algo o mais jovem possível, e te fazendo escolher uma carreira quando ainda nem se conhece bem o suficiente pra isso.

Então, quando já estava no limite do tempo pra decidir logo pra qual faculdade entraria, conversei com minha mãe e cheguei em Relações Públicas.  Porque sempre fui calma e diplomática, sempre gostei de escrever, gosto de estudar pessoas, histórias, reações. E então nem me preocupei com as notas nas faculdades públicas, pois já decidi pra qual eu iria e sendo particular, o vestibular era fácil e eu poderia entrar a hora que quisesse.

Ainda assim, eu continuo me sentindo bem ao pensar na vida corrida dos médicos. Penso que se eu tivesse optado por esta carreira, isso seria minha vida. Não me preocuparia em ter que trabalhar nos feriados, no Natal, no fim de semana... Não me contentaria em estudar pouco, em fazer pouco. Porque já que eu escolhi isso, então devo tentar ser a melhor.

Mas... Não foi essa a escolha que eu tomei. Por que? Acho que a preguiça se mostrou quando eu pensei no quanto estudaria. Apesar de gostar muito, eu não estava disposta a perder minha vida. Como eu já disse, se eu fizesse medicina, faria questão de acabar com os outros setores, pra não atrapalharem meu desempenho. Também devo dizer que foi um pouco de auto-estima baixa que me influenciou nessa decisão. Não acreditei na minha capacidade de levar essa ideia adiante. Também não tive ninguém dizendo "vai, faz isso, vai em frente, é seu sonho". Tive pessoas dizendo "o que quer que você escolha, vou te apoiar". Mas isso não ajuda muito, não dá uma direção...

Ontem me disseram que eu não seria uma boa médica. Me ofendeu, é claro. Sempre foi meu sonho, por mais que eu não tenha seguido. Me preparei durante a vida para isso, assistia programas que mostravam operações, nunca me importei em ver fotos, imagens de doenças. O que me mata mesmo são as pessoas sentindo dor. Quanto à isso, eu nunca me preparei, teria que ser na marra, mesmo.

Enfim, nunca faça isso que fizeram comigo ontem. Nunca destrua o sonho de alguém assim. Você pode não achar nada demais falar uma bobagem dessas, mas é triste pra pessoa que ouve.